A colposcopia trata-se de um exame ginecológico utilizado para obter uma avaliação detalhada das regiões da vulva, vagina e colo de útero, em busca de sinais que possam indicar inflamação ou presença de doenças graves, como HPV e câncer.
A realização do exame de colposcopia se restringe às mulheres que têm (ou já tiveram) uma vida sexual ativa. Para as mulheres virgens recomenda-se outro exame, denominado vulvoscopia, que permite a ampliação da região em até 40 vezes e preserva sua virgindade.
Mulheres grávidas não possuem nenhuma restrição quanto à realização do exame, pois o procedimento não é nocivo ao feto. Caso seja identificada alguma alteração e haja necessidade de tratamento, este possivelmente será adiado para depois do parto.
A colposcopia é capaz de confirmar se há, de fato, uma lesão no aparelho genital, em que região está localizada, qual sua extensão e se é de natureza benigna, pré-benigna (com possibilidade de evoluir para um câncer) ou maligna.
O procedimento também é útil para identificar e avaliar outros problemas ginecológicos, tais como: verrugas genitais no colo do útero, cervicite, pólipos benignos, dor pélvica e sangramento (após a relação sexual, por exemplo).
Exame de Colposcopia – Recomendações Posteriores
Após a realização da colposcopia, a vagina da mulher pode ficar um pouco dolorida durante cerca de dois dias. Nos casos em que a biópsia é realizada, sangramentos leves podem ocorrer até uma semana após o exame.
Durante toda a semana posterior ao procedimento, a mulher não deve ter relações sexuais, não realizar ducha vaginal e nem utilizar absorvente interno. Seguindo as orientações de cuidados posteriores do médico, a recuperação da mulher costuma ser rápida e sem anormalidades.
As visitas periódicas ao especialista e a realização dos exames ginecológicos, como o papanicolau, são fundamentais na prevenção e no diagnóstico precoce de doenças mais graves.
Fonte: Dr. Del Roy